"Filho do Mal" - Prólogo

   A história que se segue encerra a série nostalgia com a postagem da última história escrita nos anos 90 por mim. O nome é sugestivo: "Filho do Mal".

   Filho do Mal

   Prólogo

   A vela é acesa, a mão trêmula do homem a coloca sobre uma tumba ao lado de um galo morto. Um uivo se ouve fazendo com que ele sinta um calafrio que gela suas veias. Ajoelha-se em frente à vela e começa a balbuciar frases numa língua estranha.
   Uma ventania começa naquele cemitério, as folhas caem de algumas árvores próximas, a lua ilumina o ambiente deixando um aspecto macabro para quem visse a cena. O vento levanta as folhas até uma altura de 2 metros formando um rosto demoníaco.
   O homem fala com voz trêmula:
   - Mestre, desejo ser rico, por isso queria fazer um pacto com o senhor,
   Ele ouve uma voz grossa bem no seu ouvido, fazendo-o estremecer.
   - Para tu seres rico, cão, é preciso que abrigues em teu corpo por 2 meses o meu filho. Se tu aceitares serás rico.
   - Sim, eu aceito.
   No mesmo instante as folhas caem, o vento pára e nenhum sinal do diabo fica naquele lugar.

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